OUTRAS REALIZAÇÕES

Marcos Mendonça
Secretário da Cultura do Estado de São Paulo - 1995 a 2002
Construção de alojamento para 300 bolsistas no Conservatório de Tatuí difundiu e ampliou o ensino da música no Estado de São Paulo a níveis nunca antes atingidos.
Além da construção do alojamento Marcos Mendonça promoveu a reforma de toda a escola, inclusive do teatro. Aumentou o número de vagas criando condições para que estudantes sem recursos financeiros, oriundos de outras localidades, pudessem estudar no conservatório.
Criação da Banda Sinfônica Jovem dentro do projeto “Pró-Banda” abriu novo espaço para formações musicais.
Houve uma imensa dedicação da parte de Marcos Mendonça para abrir um espaço maior para a música, para formações musicais, para o encontro de melhores perspectivas para os novos talentos em São Paulo. Dentre as ações realizadas nessa área, houve o desenvolvimento de um projeto maravilhoso chamado “Pró-Banda” que teve por objetivo dar apoio às bandas já existentes no interior do Estado, bem como a criação de outras, com o fornecimento pela Secretaria da Cultura de material, instrumentos e cursos regionalizados (Vale do Paraíba, Vale do Ribeira). Assim, dentro dessa perspectiva é que foi criada a Banda Sinfônica Jovem, assim como outras bandas no interior do Estado.
Projeto que se estruturou na compra pela Secretaria da Cultura, de espetáculos teatrais e musicais após o término de suas temporadas na Capital, enviando-os para apresentações na periferia da cidade e no interior do Estado.
À época em que assumiu a Secretaria da Cultura Marcos Mendonça pôde constatar a carência total de apresentações de espetáculos culturais (teatrais, musicais) não só no interior do Estado de São Paulo como também na periferia da cidade. Para tentar suprir essa carência desenvolveu o projeto Caravana Cultural que se estruturava na compra de espetáculos teatrais e musicais cuja temporada na Capital já se houvera finalizado. Assim, esses espetáculos passavam por uma nova temporada de apresentações, partindo para a periferia da cidade e para os municípios do interior que lhes ofereciam o teatro para as apresentações, a divulgação do espetáculo e a hospedagem. Tudo isso tornou possível que, a preços quase simbólicos, centenas de peças e de espetáculos musicais fossem apresentados à população da periferia, da grande São Paulo e do interior do Estado.
Em 1985 Marcos Mendonça lutou pela sua preservação na Câmara Municipal. Como Secretário de Cultura a destinou para ser um centro de cultura de vanguarda.
A Casa das Rosas foi transformada em um grande centro de arte de vanguarda, de cultura experimental em São Paulo. Comandada pelo artista plástico Aguilar, foi um local de happenings, com uma programação intensa e de alta qualidade que se tornou referência em São Paulo.
CENTRO TOM JOBIM BROOKLIN – NÚCLEO ELEAZAR DE CARVALHO
A reforma de um prédio em frente à Sala São Paulo para sediar o Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, alavancou a revitalização da região e, acoplado a um projeto de qualidade e mérito, deu à São Paulo um centro de ensino de música de excelência.
A ULM – Universidade Livre de Música não dispunha de espaço próprio e o que possuía era pequeno e inadequado, oferecendo, assim, poucas vagas. Marcos Mendonça entendia que era fundamental ampliar o acesso das pessoas a cursos gratuitos de música. Na frente da Sala São Paulo havia um prédio histórico, um dos primeiros edifícios de apartamentos da cidade, que estava em uma situação precária. Vislumbrou ali a possibilidade de transformá-lo, com pequenas intervenções, em uma grande escola de música. Foi criado, então, o Centro de Estudos Musicais Tom Jobim – que no último ano de sua gestão abrigou aproximadamente 5000 alunos – em homenagem ao grande músico que foi o primeiro reitor da ULM. Com esse mesmo objetivo Marcos Mendonça desenvolveu várias ações para que uma escola que estava sendo desativada no bairro do Brooklyn pelo governo do Estado, pudesse ser destinada para a Secretaria da Cultura. Assim, tendo conseguido o prédio, implementou sua reforma e o transformou na unidade Maestro Eleazar de Carvalho. Essas reformas, acopladas a um projeto de ensino de música de alta qualidade, transformaram essas unidades em centro de referência do ensino de música.
Reformulada a OSESP, restou a necessidade de um coral adulto e um infantil, de qualidade, que obedecessem a critérios rigorosos e com repertórios adequados para o acompanhamento de peças musicais pela OSESP. Os coros foram criados e os resultados são excelentes.
Dentro da perspectiva de revitalização da região, Marcos Mendonça conseguiu que o antigo prédio ao lado da Sala São Paulo que abrigara o DOPS fosse destinado à Secretaria da Cultura, transformando-o em espaço cultural após amplo restauro.
Prédio centenário ao lado da Sala São Paulo era um espaço que, embora estivesse em condições absolutamente precárias, tinha um significado histórico. Havia sediado a 1ª Estação Sorocabana de São Paulo, antes da estação Julio Prestes. Já havia passado por várias destinações, abrigado o DOPS durante muitos anos e, naquela ocasião, abrigava um departamento da Polícia Civil de São Paulo em condições muito precárias. Dentro de suas perspectivas e do projeto que havia elaborado de revitalização daquela região, Marcos Mendonça entendia que deveria dar-lhe uma destinação cultural, pois já havia feito a Sala São Paulo, a reforma da Pinacoteca e o Museu de Arte Sacra. O Governador Mário Covas abraçou essa causa e transferiu aquele patrimônio para a Secretaria da Cultura e Marcos Mendonça pôde, então, dar início ao processo de restauro. Foi formada uma equipe do mais alto nível sob o comando do artista e museólogo Emanoel Araújo que num trabalho em conjunto com o arquiteto Haron Cohen, desenvolveu o projeto para o restauro do prédio e a implantação do Museu do Imaginário do Povo Brasileiro. O projeto original que abrigava no antigo local das celas o Memorial da Liberdade teve sua denominação alterada para Memorial da Resistência e o espaço totalmente restaurado que abrigaria o Museu do Imaginário hoje se denomina Estação Pinacoteca.
Projeto de implantação de núcleos de formação cultural nas regiões de maior índice de criminalidade da cidade, com financiamento de 20 milhões de dólares aprovado pelo BID.
Ao verificar o resultado do grande número de oficinas culturais realizadas em parceria com associações de bairro e outras entidades que cediam seus espaços, e dos projetos que haviam sido desenvolvidos nas áreas de dança, música e teatro, Marcos Mendonça se deu conta da importância de criar grandes núcleos de produção cultural, verdadeiras fábricas de cultura, junto às regiões periféricas da cidade. Dentro da filosofia de que a cultura é um grande fator de inclusão social e de prevenção à violência, foram localizadas as regiões de maior índice de criminalidade na cidade de São Paulo e desenvolvido um grande projeto para a criação, num primeiro momento, de nove fábricas de cultura. Levou esse projeto ao BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento que, apesar de ser uma entidade voltada fundamentalmente para o financiamento de obras de infra-estrutura, após constatar os excelentes resultados obtidos pela ação cultural nesses projetos, aprovou um financiamento de 20 milhões de dólares para a implantação dessas unidades culturais.
As edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão foram realizadas com alto nível de profissionalismo e contaram com parcerias que evitaram a utilização de recursos públicos.
As edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão, durante a gestão de Marcos Mendonça, tiveram por objetivo um alto nível de profissionalismo na sua realização e parcerias que as viabilizaram sem a utilização de recursos públicos. Conseguiu muito êxito nisso, realizando várias edições memoráveis desse festival com expressivo número de bolsistas. Além da realização dos festivais logrou reformar o auditório Cláudio Santoro, o jardim que o envolve onde se situa o Museu Felícia Lerner e cujas obras foram recuperadas, bem como construir um alojamento para bolsistas do festival.
A regulamentação e a aplicação da Lei de Incentivo à Cultura – LINC, logrou a realização de diversos projetos culturais, principalmente no interior do Estado de São Paulo. Foi ela que deu origem ao mecanismo de incentivo e fomento hoje existente, o PAC.
Projeto que propiciou o levantamento da situação cultural do Estado de São Paulo, com o intuito da detecção de carências e demandas, para uma ação realista e objetiva do Estado.
Ao implantar esse projeto Marcos Mendonça buscou obter um levantamento da situação cultural do Estado, das atividades que eram desenvolvidas em cada região e a partir daí estimular as ações existentes e o desenvolvimento de outras necessárias para a supressão das carências e demandas detectadas. Este projeto teve um papel muito importante porque a ele se associou toda uma política de ações culturais no interior. A realização de centenas de exposições, oficinas e outras atividades, deram uma nova cara para o Estado de São Paulo. A partir dele também foi realizado um grande censo em parceria com o SEADE. Todos os equipamentos e ações culturais existentes no Estado foram mapeados e listados na publicação que foi o primeiro censo cultural de São Paulo. Através dele foi possível a Marcos Mendonça desenvolver uma política adequada às demandas existentes em todo o Estado.
Recuperação de casarão centenário – antiga residência da família de Santos Dumont – que em parceria com a Fundação Energia e Saneamento foi destinado para a implantação do Museu da Energia de São Paulo, contribuindo para a recuperação daquela área degradada da cidade.
Na esquina da Alameda Cleveland com a Nothmann, muito próximo à Sala São Paulo, havia um casarão pertencente ao Governo do Estado que há muito tempo vinha sendo ocupado por invasores. Edificação imponente, do final do século XIX, havia sido residência do irmão de Santos Dumont. Visualizando a possibilidade de implantação de um equipamento cultural naquele espaço, Marcos Mendonça logrou obter a reintegração de posse do imóvel e fazer um convênio com a Fundação Energia para que ali se implantasse o Museu da Energia com o acervo da antiga Light. Dentro dessa linha foi desenvolvido todo um projeto para o museu, oferecendo parceria à Fundação Energia e Saneamento que ali o implantou.
Restauro do Mosteiro da Luz, sede do Museu de Arte Sacra e criação do Museu dos Presépios na antiga casa do capelão do Mosteiro, com a exposição do magnífico Presépio Napolitano, entre outros.
O Mosteiro da Luz, construído em 1774, é o mais importante monumento arquitetônico colonial do século XVIII, existente na cidade de São Paulo. Ali Marcos Mendonça desenvolveu um cuidadoso trabalho de restauro e montagem de exposições da melhor qualidade, para exibir seu rico acervo. Além desse trabalho, ao lado do convento na antiga casa do capelão foi implantado o Museu do Presépio. Ao assumir a Secretaria, Marcos Mendonça tomou conhecimento da existência de um belíssimo e riquíssimo presépio, um dos mais importantes do mundo, que fora doado a São Paulo por Ciccillo Matarazzo e que se encontrava embalados há quase vinte anos. Para tanto, não mediu esforços para poder mandar restaurar cada uma das 1620 peças e construir um novo cenário que reproduzisse com fidelidade uma vila napolitana. Hoje São Paulo se orgulha desse espaço.
Criação da Orquestra Jovem Tom Jobim, como espaço para novos valores e meio de divulgação da música popular brasileira.
Para divulgar a música popular brasileira e abrir espaço para novos valores, estudantes e bolsistas, Marcos Mendonça criou e implantou a Orquestra Jovem Tom Jobim em julho de 2001.
Marcos Mendonça promoveu uma parceria da Secretaria da Cultura com clubes de São Paulo visando o incremento de ações culturais. A participação de diversos clubes e de centenas de seus associados fez com que a cultura ganhasse uma nova dimensão na vida dessas entidades, com a promoção de inúmeras atividades culturais, como literatura, pintura, canto…
O Pavilhão Manoel da Nóbrega, que durante 30 anos havia sido ocupado pela Administração Municipal, teve finalmente destinação cultural como constava de seu projeto original, abrigando a princípio exposições da Pinacoteca no Parque e, atualmente, o Museu Afro Brasil.
O Pavilhão Manoel da Nóbrega, integrante do conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, havia sido ocupado pelo Gabinete da Prefeitura durante quase trinta anos. Quando no exercício do mandato de Vereador, Marcos Mendonça havia conseguido aprovar a Lei 10.929/91 que dava prazos para a retirada dos equipamentos da Prefeitura das dependências do Parque, para que este retornasse à sua vocação original de centro irradiador de arte e cultura. A Prefeita Luiza Erundina, em 1992, cedeu aquele espaço ao Estado e transferiu a sede da Prefeitura para o Palácio das Indústrias. Anos depois, por coincidência, ao assumir a Secretaria da Cultura do Estado, Marcos Mendonça recebeu aquele prédio que, a princípio, tinha por finalidade abrigar o Museu da Imigração. Entretanto, como havia a Hospedaria dos Imigrantes, entendeu que seria lá o local mais adequado para aquele memorial e deixou o pavilhão do Ibirapuera como espaço para exposições. Assim, realizada ampla reforma, implantou a Pinacoteca do Parque inaugurada com belíssima exposição da escultora francesa Camille Claudel. Hoje, nesse espaço, se localiza o Museu Afro Brasil dirigido por Emanuel Araújo, instituição da qual Marcos Mendonça se orgulha em ser Presidente de seu Conselho.
A mais importante premiação no campo da música erudita, anualmente procura premiar músicos, orquestras, festivais, patrocinadores e organismos relevantes para o meio.
A instituição desse prêmio nasceu da idéia de criarmos um estímulo para os músicos e para quem trabalha na área de música erudita, reconhecendo e contemplando as excelências que se desenvolvem nesse universo. Além disso, 1996 era justamente o ano do centenário de morte do grande compositor o que nos propiciou prestar-lhe essa homenagem, dando o seu nome a essa premiação.
Contribuição de grandes profissionais do teatro para alavancar grupos de teatro amador na periferia da cidade e em cidades da grande São Paulo.
Criado em 1997, esse projeto visava desenvolver oficinas de teatro na periferia da cidade e em cidades da grande São Paulo. Marcos Mendonça convidou nomes de destaque da área teatral, que deram suporte técnico a grupos amadores, desde o seu início até a montagem final de uma peça. Com esse projeto conseguiu difundir o gosto pelas artes cênicas com dezenas de montagens realizadas na periferia de São Paulo, proporcionadas por esse acompanhamento técnico e artístico altamente profissional a grupos paulistas de teatro amador.
Num país carente de orquestras sinfônicas, vislumbrou a possibilidade de no Conservatório de Tatuí criar a Orquestra Sinfônica Paulista composta fundamentalmente por seus professores.
Tendo à frente o Maestro Neves, Marcos Mendonça desenvolveu um grande trabalho de reestruturação e de melhorias no Conservatório de Tatuí. Construiu alojamento para 300 bolsistas e ampliou sobremaneira o número de vagas não só em Tatuí como em todo o interior do Estado. Além destas e outras ações importantes, foi formada a Orquestra Sinfônica Paulista.
Reformulada a OSESP, restou a necessidade de um coral adulto e um infantil, de qualidade, que obedecessem a critérios rigorosos e com repertórios adequados para o acompanhamento de peças musicais pela OSESP. Os coros foram criados e os resultados são excelentes.
Recuperação do Museu de esculturas da artista Felicia Lerner, localizado nos jardins que envolvem o Teatro Cláudio Santoro em Campos do Jordão.
Museu de esculturas da artista, em Campos do Jordão. A artista havia doado cerca de 100 esculturas ao Governo do Estado que as colocou nos jardins que envolvem o teatro Cláudio Santoro, inaugurando aquele espaço em 1978. Entretanto, quando assumi a Secretaria da Cultura em 1995, todo aquele espaço, incluindo o teatro, estava em péssimas condições de conservação. Quando iniciamos a reforma do teatro, também incluímos os jardins e a recuperação das esculturas.
Teatro pertencente ao Conservatório de Tatuí que teve todas as suas instalações reformadas.
O conservatório musical de Tatuí possuía um teatro que precisava de reformas para estar em condições adequadas ao seu mistér. O teatro foi totalmente reformado e foi criada a Orquestra Sinfônica Paulista que ali se apresenta regularmente. Todo o conjunto do teatro, da orquestra, bolsistas, alojamentos, transformaram o Conservatório de Tatuí numa das maiores referências do país.
Parceria com associações comerciais de bairros tornou possível o levantamento de relatos de moradores, fotos e história local, para a formação dos painéis do Museu de Rua.
Resolvido a contar a história de São Paulo, Marcos Mendonça implementou a recuperação da memória da cidade através da coleta de depoimentos de moradores dos bairros, de documentos e fotos das pessoas que viram a sua transformação. Graças à participação da população, à parceria com as associações comerciais e às pesquisas realizadas no Arquivo Histórico, é que foi possível se fazer o Museu de Rua de inúmeros bairros de São Paulo, com painéis que contêm essas fotos, os depoimentos e relatos. Graças a esta ação a memória desses bairros está preservada.
População da periferia de São Paulo pôde ir ao teatro.
Uma ampla pesquisa para detectar as razões que levavam as pessoas a não freqüentarem teatros foi realizada, à pedido de Marcos Mendonça, pelo SEBRAE, e nela ficou demonstrado que as pessoas gostavam de ir mas a falta de recursos, tempo e dificuldades de transporte impediam a sua freqüência. A partir desse resultado foi elaborado um projeto que se tornou vitorioso: a compra de espetáculos teatrais e a disponibilização de seus ingressos a preços subsidiados (a 1 real) na periferia de São Paulo, em espetáculos especiais aos domingos à tarde.
Restauro do antigo Teatro São Pedro devolveu-lhe a beleza original e recuperou um pedaço da nossa história.
O Theatro São Pedro, inaugurado em janeiro de 1917, foi idealizado e construído pelo imigrante português Manoel Fernandes Lopes. Nos anos 60 e 70, em pleno obscurantismo da repressão política, o teatro se transformou num centro de resistência cultural: lá se apresentaram espetáculos que marcaram o teatro brasileiro. Marcos Mendonça encontrou o teatro em ruínas, restaurou-o e o transformou em um dos teatros mais bonitos da cidade de São Paulo, num pólo irradiador para a recuperação da região. Mais uma das obras que se transformaram em referência em São Paulo e de que muito se orgulha.
Espaço entre a Plataforma de embarque dos trens da CPTM e a Sala São Paulo, foi transformado em seu anexo para apresentações de dança e dramaturgia.
Entre a Sala São Paulo e a Plataforma de embarque dos trens da CPTM existia um grande espaço (o “concourse”) que era usado como uma grande sala de espera. Marcos Mendonça negociou com a CPTM a sua cessão para a Secretaria da Cultura. Uma curiosidade: ali foi realizado o primeiro concerto da OSESP, ainda sob a regência do Maestro Eleazar de Carvalho, antes do início das obras da Sala São Paulo. Transformado em seu anexo, esse espaço ficou separado da plataforma da estação por vidros que permitem a sua visão tanto da estação como da própria Sala. Foram preservados e restaurados os mármores, os lustres em bronze, os vitrais que contam a história da estação e os arcos. Espaço para apresentações de dança e dramaturgia, foi inaugurado em março de 2001 com a encenação da peça “Os Lusíadas”, de Camões, produzido por Ruth Escobar.
Experiência pioneira de integração do cinema com a televisão, alavancou o cinema brasileiro com a produção de 53 obras cinematográficas.
Uma verdadeira revolução na produção cinematográfica brasileira foi realizada. A integração cinema/televisão que Marcos Mendonça desenvolveu conjuntamente com a TV Cultura – coordenado por Ivan Negro Isolla, que passou a exercer o papel de coprodutora em cada um dos filmes – além de inovadora deu frutos excepcionais. Esse desafio pioneiro resultou num dos mais importantes projetos já realizados com relação à produção de filmes no Brasil. Cinqüenta e três produções cinematográficas foram viabilizadas.
Responsável pelo resgate da nossa cultura de raiz e do folclore paulista.
Marcos Mendonça buscou através desse projeto resgatar nossa cultura de raiz, o folclore paulista. A partir de um levantamento sobre os grupos que exerciam essas atividades no Estado de São Paulo, desenvolveu anualmente na Capital, no Parque da Água Branca, uma grande mostra do que se produzia na cultura popular. Além da grande mostra na Capital, mostras regionais foram realizadas e desenvolvidas inúmeras ações de apoio aos grupos participantes, de tal forma que hoje a nossa cultura de raiz está mais viva do que nunca. Essa ação cultural além de ter recuperado nossa cultura de raiz, propiciou a manutenção de centenas de grupos de cultura popular e leva hoje mais de um milhão e meio de pessoas ao Parque da Água Branca.
O Teatro Sergio Cardoso foi totalmente reformado no ano 2000.
Uma grande reforma foi realizada em 2000. A modernização de suas instalações proporcionou ao público maior conforto em um moderno espaço cênico.
Implementação desse espaço cultural com mostras de arte contemporânea e de vanguarda.
Marcos Mendonça buscou fazer desse espaço um espaço de mostras de arte contemporânea, de vanguarda, realizando ali exposições abrangentes sobre todos os segmentos das artes visuais. O projeto foi realizado com muito sucesso tornando-se uma referência em todo o país.